quinta-feira, 29 de junho de 2017


É TEMPO DE PRÉ-ENEFIL!


A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, pessoas sentadas e texto
 A pouco mais de um mês do nosso grande encontro, é momento de cada delegação, centro ou diretório acadêmico, coletivos, e estudantes que virão para o nosso encontro se articulem e se organizem para fazer parte deste momento sobretudo para contribuirmos um novo momento do movimento estudantil de filosofia no nosso país.

➤ O QUE É UM PRÉ-ENEFIL?

É um momento, uma reunião ou um evento que marque o processo de envio de estudantes dos cursos de filosofia de cada universidade para o ENEFIL 2017. 

➤ QUANDO FAZER O PRÉ-ENEFIL?

Pelo menos 1 semana antes da vinda da delegação para Fortaleza.

➤ QUANTO TEMPO DURA UM PRÉ-ENEFIL?

Pode ser um turno, um dia inteiro ou até uma semana, desde que haja espaços específicos de atividades de cada um dos 4 eixos: acadêmicas, políticas, culturais e vivenciais. 

➤ QUEM DEVE PARTICIPAR?

Todos e todas que vem para o enefil, e mesmo os que não poderão vir, mas que mandarão algum delegado /representante do curso para a Plenária Nacional de Entidades de Base. 

➤ QUAIS OS QUATRO EIXOS DO ENEFIL?

Político, acadêmico, cultural e vivencial.

➤ O QUE É O EIXO POLÍTICO?

O movimento estudantil da filosofia, antes mesmo das últimas movimentações do governo golpista de Michel Temer, tem, cada vez mais, surgido entre nós, estudantes de filosofia, a necessidade de organizarmos nossa intervenção política. Não é novidade nenhuma o intento de diversos (des)governos na história do Brasil em retirar a filosofia do currículo das escolas para nos colocar à marginalidade da empoeirada academia.
Nesse sentido, compreendemos que nós, estudantes latino–americanos de Filosofia, organizados enquanto Movimento Estudantil, também somos sujeitos dessa história e que, portanto, devemos pensar nossa inserção nesse contexto, tanto enquanto futuros profissionais da área de Filosofia quanto como Movimento Estudantil. Além do debate sobre as questões da filosofia no Brasil, a Comissão Organizadora se propôs a debater mais profundamente o Movimento Estudantil de filosofia, sua organização, seus entraves e seus rumos.

➤ O QUE É O EIXO ACADÊMICO?

O “eixo acadêmico” é composto por mesas temáticas, com professores(as) na área das Humanas, por minicursos e oficinas, em sua maioria ministrados por colegas de curso e/ou da comunidade no geral, e por comunicações, que geralmente são as pesquisas dos(as) colegas de curso e/ou temáticas que tenham ligação com a filosofia. O 33° ENEFIL traz o tema “Pontes e Muros: Repensar a Filosofia no Brasil”, a proposta é discutir o papel da filosofia no atual cenário político pelo qual passa o país. Discutir qual o papel da Filosofia e dos estudantes frente todas as reformas econômicas e educacional que nos atinge diretamente, tanto enquanto estudantes e enquanto futuros profissionais de Filosofia. O nosso papel é discutir qual o espaço da filosofia na educação básica, na academia, na produção e divulgação filosófica.

➤ O QUE É O EIXO EIXO CULTURAL?

O 33º Encontro Nacional de Estudantes de Filosofia em suas várias dimensões traz com toda força e regionalidade sete noites de demonstração de arte e cultura. Nossas culturais além de banhadas de muita alegria trazem aspectos enriquecedores que contribuem para o movimento artístico e cultural do nosso Estado. Alguns desses aspectos serão inspirados na Massafeira Livre, o movimento que buscava uma sociedade mais igualitária, pacífica, democrática, política e social, e que teve a participação de cantores e positores, como Belchior, Ednardo, Mona Gadelha e Amelinha como integrantes. Cada noite de encontro será preenchida por atrações da nossa terra que estão divididas tematicamente compondo, assim, o novo cenário da música nacional. Logo, estamos trazendo propostas de muita alegria e diversão para esses setes dias, em seu âmbito cultural, com temáticas durante toda a semana.

➤ O QUE É O EIXO VIVENCIAL?

As vivências propõem ser, através das interações com diferentes organizações sociais, com outros modelos educacionais e econômicos, espaço de aprendizado, de atravessamentos dos territórios que contemplam um saber que muitas vezes é desconsiderado ou subalterno ao saber acadêmico-científico que nos fornece a universidade em seu modo tradicional. Desejamos que esse encontro seja uma espécie de raiz que nutre o desejo de criar soluções, de gerar incômodo e mudar o espaço e o tempo onde estamos imersos.
Serão 3 vivências: no Banco Palmas, na aldeia indígena dos Tapebas e na comunidade do Poço da Draga.

➤ E SE MINHA UNIVERSIDADE NÃO DER O ÔNIBUS?

Motive seu curso a enviar pelo menos um/a delegado/a para Fortaleza. Esta pessoa terá a missão de representar o seu curso na Plenária Nacional, e levar para lá os acúmulos que vocês defendem. O Pré-Enefil, neste caso, servirá para formar esta pessoa sobre o seu papel, e a todos os demais sobre o que esta pessoa defenderá em seus nomes. Aproveitem, e façam uma festinha no final para pagar as passagens deste/a companheiro/a. 

➤ ALGUM DOCUMENTO DEVE SER PRODUZIDO?

Sim! No final de cada pré-Enefil (se um curso fizer mais de um, deve haver um documento por cada edição, ou um documento final que sintetize todos os acúmulos) deve ser produzido um documento que será levado para a Plenária Nacional de Entidades de Base, no dia 22 de julho, contendo uma proposta de Estatuto da executiva nacional de filosofia, notas ou propostas de votação.
➤ QUANDO ESTE DOCUMENTO DEVE SER ENVIADO?

Assim que o pré-enefil terminar e o documento for finalizado, precisando ser enviado até o dia 15 de julho de 2017, para o e-mail: enefil2017@gmail.com 

➤ QUER SABER MAIS? 

Olha nosso site, e o projeto Enefil 2017:
www.enefil2017.com
https://goo.gl/0hJ3Iq

6° Reunião Ordinária do Colegiado de Filosofia

O Centro Acadêmico de Filosofia participou da 6° reunião ordinária do colegiado de filosofia realizada na última quarta-feira (21/06). Tendo como ponto de pauta: 1- informes; 2- planejamento 2017.1; 3- plano anual de monitoria; 4- Grupos de pesquisa; 5- revista perspetiva; 6- projeto de pesquisa do professor Leon; 7- Evento do grupo de biopolitica; 8- projeto de pesquisa da professora Juliana; 9- projeto de extensão professor Oneide; e 10- Avaliação dos Encontros Filosofia em debate.

No primeiro ponto o CAFIL/UFT informou sobre a campanha financeira para ajudar nos custos da viagem ao ENEFIL. E os professores deram informes de suas atividades acadêmicas.

Sobre o planejamento 2017.1 o colegiado levantou às prioridades para o próximo período - recepção dos calouros prevista para segunda semana de agosto, a semana académica em conjunto com teatro em outubro, a II jornada filosófica no final de novembro e início de dezembro. Além da realização do café filosófico, encontro dos grupos de pesquisa do curso, encontro do DINTER e mais um lançamento de uma edição da revista perspetiva.

Sobre o plano anual de monitoria decidiu-se que a prioridade serão às disciplinas que mais se reprova estudantes no curso. Os professores Eduardo, Raquel e Miranda ficaram responsáveis por fazer esse levantamento e elaborar o plano.

Sobre os grupos de pesquisa levantou-se que existem quatro ativos no curso - Praxis, Calibã, Biopolitica e o de Lógica. A ideia é que estes grupos dialoguem mais, se articulando em torno de um grande eixo "Estudos filosóficos sobre formação humana ". Nessa linha aprovou- se um encontro desses grupos em outubro, durante a semana acadêmica.

Já em relação a revista perspetiva. Diante do pedido de afastamento das professoras Raquel e Juliana. Foi aprovado os nomes dos professores Isau, Roberto Amaral e Miranda para compor o conselho editorial juntamente com o professor Paulo Sérgio.

O professor Leon apresentou seu projeto de pesquisa para o pós-doutorado que será sobre "Ontologia da imagem fotográfica do inconsciente". O qual o colegiado aprovou por unanimidade. Assim como o projeto da professora Juliana sobre "leituras contemporâneas de Aristóteles ". O evento do grupo biopolitica em maio de 2018. E o projeto de extensão do professor Oneide sobre a questão dos direitos humanos a partir da perspetiva filosófica.

Por fim foi realizada a avaliação dos encontros filosofia em debate. E a partir de uma avaliação positiva decidiu-se pela continuidade do evento. Também decidiu-se publicar os trabalhos apresentados nessa edição, bem como realizar a terceira edição que será coordenada pelos professores Fábio e Juliana.

Coordenação de Comunicação do Centro Acadêmico de Filosofia -CAFIL/UFT
Gestão Despertar é Preciso!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

Boletim do CAFIL/UFT


Boletim Nº 001/2017


Diálogo e transparência

Uma das marcas da gestão Despertar é preciso! A frente do Centro Acadêmico de Filosofia da UFT tem sido o diálogo e a transparência. Sendo que todas as ações realizadas e as decisões tomadas pelo CAFIL tem sido fruto do debate coletivo envolvendo não apenas a sua coordenação geral como todos os estudantes do curso. Logo apesar do curto período dessa gestão é inegável que já conseguimos conquistas importantes.

Trabalho coletivo

Conquistas que não seriam possíveis se não houvesse um amplo apoio dos estudantes do curso. E esse, aliás, era um dos nossos grandes desafios – criar uma relação de pertencimento a partir do envolvimento e do empoderamento de todos os estudantes. Outra conquista importante é a participação nos espaços de discussão e deliberação da comunidade acadêmica – representando e defendendo nossas demandas, com destaque para atuação no colegiado de filosofia e no conselho diretor – espaço onde estávamos ausentes há quase dois anos – agora podemos dizer sem medo que os estudantes do curso de filosofia têm voz nesses espaços.

Comunicação

Outra conquista importante é a implantação de uma política de comunicação que mantém todos informados a cerca das nossas ações. Nessa linha foram criados instrumentos importantes como o blog e o e-mail. Também fortalecemos os que já existiam como o grupo no wattssapp e no facebook. É por estes instrumentos de comunicação que temos divulgado os informes e os comunicados. E além da comunicação virtual, estivemos mais presente nas salas de aulas e nos corredores em contato direto com todos. E foi esse contato direto que viabilizou, por exemplo, a confecção das camisetas do curso, algo muito simples, mas que era uma demanda antiga que não saia do papel, além de ter fortalecido a luta pela conquista de um transporte para participarmos do Enefil, a participação na jornada filosófica e na greve geral no mês de abril.

Assistência estudantil

Outra questão importante que defendemos no nosso programa de campanha foi a cerca da politica de assistência estudantil na UFT. Nessa linha uma das nossas primeiras ações foi se reunir com a pró-reitoria de assuntos estudantis para cobrar o pagamento das bolsas permanência e outros benefícios que são direitos dos estudantes, também participamos do fórum de assistência estudantil que aprovou as prioridades da politica de assistência estudantil nos 7 campus da UFT. E não fugimos da briga quando foi necessário pedir a cabeça de um diretor da PROEST que distratou um estudante que estava buscando o seu direito, aliás, fomos o único centro acadêmico que se posicionou publicamente sobre essa questão.

Protagonismo

E não foi apenas nesse episodio que o CAFIL esteve na vanguarda, por exemplo, fomos o único Centro Acadêmico a participar do Comitê Reage UFT que organizou a greve geral e fomos um dos dois Centros Acadêmico do campus de Palmas que participou do Conselho de Entidades de Base em Araguaína para resolver a situação de vacância do DCE. E inclusive assumimos a tarefa de participar da comissão eleitoral que organizará o pleito eleitoral para o DCE no segundo semestre. Também apoiamos e acompanhamos a criação do Diretório Acadêmico de Palmas.

Parceria com a coordenação do curso

Por fim não poderíamos deixar de destacar a ótima parceria que estabelecemos com a coordenação do curso. Essa parceria já deu frutos importantes como o apoio na conquista do transporte para nossa participação no Enefil, à realização da jornada filosófica e também a luta pela conquista de uma sala para o CAFIL. Luta que continua no próximo período e que é uma das nossas prioridades.

Consolidar os avanços e superar os limites

Nesses três primeiros meses de gestão conseguimos avançar muito, mas temos total consciência que é preciso avançar mais ainda. Nessa linha, e em primeiro lugar precisamos consolidar todas as conquistas que já alcançamos – a ocupação dos espaços, a defesa dos nossos interesses, manter constante diálogo, transparência, comunicação e o trabalho na perspectiva coletiva. Mas também precisamos avançar mais, para tanto precisamos superar nossos limites. Limites que impediram que tivéssemos mais conquistas. Limites que só serão superados a partir do envolvimento de todos os estudantes do curso – a tomada de consciência de que quem faz um Centro Acadêmico forte não é a sua coordenação geral apenas, mas a participação de todas e todos em assembleias, em reuniões, nos debates e nas discussões, nos elogios, mas também nas criticas, aliás, nossa gestão sempre esta aberta a elas, pois as criticas nos ajudam a avançar ainda mais.

Prioridades para o próximo período

O próximo período será de muitas atividades e o CAFIL com autonomia deve está preparado para assumir responsabilidades e se colocar a frente dessas ações. Por exemplo, na recepção dos calouros, na semana acadêmica, nos eventos em comemoração ao centenário da revolução Russa e na II jornada filosófica. Também devemos acompanhar as campanhas eleitorais para o DCE e para o Diretório Acadêmico de Palmas. Continuar participando ativamente do colegiado de filosofia e do conselho diretor. Além de lutar incansavelmente, se necessário radicalizando, pela conquista de uma sala para o Centro Acadêmico de Filosofia.

Por fim nós da Coordenação Geral do CAFIL nos colocamos inteiramente a disposição para auxilia-los no que for necessário. E fazemos um convite para que participem ativamente do CAFIL para que a cada dia tenhamos um instrumento mais forte para lutar pelos nossos direitos.

“Há os que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda vida e estes são imprescindíveis”.
Bertold Brecht

Centro Acadêmico de Filosofia – CAFIL da Universidade Federal do Tocantins.
E-mail: uft.cafil@gmail.com
Blog: uftcafil.blogspot.com
Watsapp: (63) 84946840, 99723601, 92045336 

CAMPANHA FINANCEIRA PARA PARTICIPAÇÃO NO ENEFIL 2017

Caros(a),
Este ano ocorrerá o 33º Encontro Nacional dos Estudantes de Filosofia – ENEFIL. De 16 a 22 de julho em Fortaleza – CE. E o Centro Acadêmico de Filosofia da Universidade Federal do Tocantins está organizando uma delegação para participação no evento. Será um marco histórico não só por garantir novamente a participação dos estudantes do curso de Filosofia da UFT nesse espaço (infelizmente nos últimos anos estivemos ausente) como também por que pela primeira vez iremos apresentar trabalhos. Mostrando a qualidade do curso e a capacidade dos nossos estudantes.
Já garantimos o transporte sem nenhum custo, no entanto precisamos garantir a inscrição de todos no evento além de ajudar com os gastos durante o trajeto da viagem que será de quatro dias. Diante disso, e sabendo da importância de garantir a presença de um número razoável de estudantes do curso de filosofia da Universidade Federal do Tocantins no 33º ENEFIL – é que estamos fazendo essa campanha financeira para ajudar nos custos da viajem. Aqueles que participarem dessa campanha doando qualquer valor (acima de R$ 5,00) participaram de um sorteio de um kit (1 camiseta, 1 livro, mais um brinde surpresa) em agosto – durante o evento de recepção dos calouros do curso de Filosofia.
Esperamos contar com a colaboração de todas e todos,

Atenciosamente,
Coordenação Geral do Centro Acadêmico de Filosofia – CAFIL/UFT
Gestão Despertar é Preciso!


Palmas-TO. 19 de Junho de 2017.

Centro Acadêmico de Filosofia – CAFIL da Universidade Federal do Tocantins.
E-mail: uft.cafil@gmail.com
Blog: uftcafil.blogspot.com
Watssapp: (63) 84946840, (63) 99723601, (63) 92045336

37ª SEMANA DA CULTURA DE PORTO NACIONAL


Durante cinco dias, os amantes da cultura já têm um encontro marcado neste mês de junho, com a 37ª Semana da Cultura que irá movimentar Porto Nacional de 21 a 25 de junho no Centro Cultural Beira-Rio, com uma vasta programação cultural.
          A Prefeitura, através da Secretaria Municipal da Cultura e do Turismo (Secult) realizará o evento que é gratuito, e contará com a 1ª Feira Literária Portuense (Flip) e o Festival da Canção. O título – “Nos vitrais de suas janelas há sempre reflexos de luta, mudança e muita cultura”, faz referência direta à amplitude da programação.
Para deixar o evento ainda mais interativo, a 37ª edição da Semana da Cultura movimentará a cidade com mais de 20 espetáculos culturais e teatrais ao todo, mais de 12 shows regionais. Além de 24 lançamentos de livros, terá 6 palestras, 3 Rodas de Conversas com participação de professores da Universidade Federal do Tocantins, e uma vasta programação cultural.
A abertura oficial da 37ª Semana da Cultura e da Flip será às 22h no Auditório Pedro Tierra, com a Orquestra Viva Música da UFT, Entrega da Comenda Dr. Francisco Ayres e pronunciamento das autoridades. Posteriormente, às 23h30, show nacional com o cantor Zé Geraldo no Palco JL do Acordeon. No total, serão 20 estandes, 8 entre livrarias e editoras. O escritor homenageado será o escritor paraibano, in memorian Ariano Suassuna, e terá como patrono regional, o portuense e poeta, Pedro Tierra.

Fonte: tocult.com.br

ARTIGO DO PROFESSOR ARY CARLOS: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA?

A Amazônia precisa de um programa de investimento em infra-estrutura, mas este programa precisa tomar o desenvolvimento sustentável como base e não como retórica.

                     Charles R. Clement


 

Se não superarmos uma espécie de mentalidade rastaqueresca, colonial mesmo, no tocante à Amazônia, falar em desenvolvimento sustentável não vai além de nhenhenhém acadêmico-político.

Tudo nesta área é astronômico. Só a floresta cobre cerca de 3.300.000 Km², ou seja, 40% do território brasileiro. Sua biodiversidade é única no planeta. Em termos de ecossistema, nossa Amazônia Legal apresenta quatro grandes segmentos: florestas densas, florestas não densas, os cerrados e as várzeas. Segundo estudiosos, há entre 5 e 7 mil espécies de animais vertebrados; 15 e 20 mil espécies de plantas superiores, 20 e 100 mil espécies de microorganismos e 1 e 10 milhões de espécies de animais invertebrados.

Numa outra dimensão, nada menos que cerca de 25% da produção de soja nacional saem deste celeiro; o rebanho bovino gira em torno dos 12%; quase 14% da produção mineral, e o Produto Interno Bruto (PIB) está em nível dos 7%.

O que andam fazendo nela, com ela e para ela é a grande questão. Sou daqueles que ainda não descobriram o que o Brasil realmente pretende fazer com tão extraordinário Tesouro. Se pensarmos em termos de Ciência e Tecnologia, chegam a ser piadas os investimentos. Aliás, alguns dizem que “a Amazônia paga para outras partes do Brasil”.

Não há saída: ou superamos o modelo de desenvolvimento em marcha, alicerçado em políticas predatórias, em extrativismo primitivo, ou nosso fim será a barbárie. Nossa Amazônia virará pó. Urge substituirmos essa pororoca de insensatez por comportamentos inteligentes, sábios, racionais, cujas bases estão no Desenvolvimento Sustentável.

A escolha consciente por este modelo de desenvolvimento (Sustentável) requer novas cabeças, novas leituras de mundo, novas compreensões de categorias importantes como o Capital, Trabalho, Produção e Recursos Naturais. Não basta pensar, é fundamental pensarmos corretamente. Sustentabilidade, nos termos da Comissão Mundial sobre o Ambiente e o Desenvolvimento, significa “atender as necessidades da geração atual sem comprometer a habilidade de gerações futuras em atender as suas necessidades”.

Não preciso lembrar que o desenvolvimento sustentável da Amazônia passa pela preservação de toda a Floresta em pé e viva. Eis, assim, a grande empreitada, eis o nosso maior desafio, eis o enigma. Charles R. Clement é claro: “Não existe um modelo que o Brasil pode seguir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia com a floresta de pé. O Brasil vai precisar Desenvolver este modelo, vai precisar ousar na busca de novos Modelos, de novas concepções”.

Convenhamos, se as políticas em ação outra meta não têm senão fazerem da Amazônia um lucrativo corredor agrícola, é lógico que a coisa vai indo muito bem, obrigado. Se o que interessa é a soja, que se dane o resto. O que falta é Vergonha na Cara para assumir tal postura e se deixar esse cinismo deslavado. Clement está certo: “A diversidade exuberante da floresta amazônica não combina com o atual modelo de desenvolvimento mundial, que é baseado em monocultivos de todos os tipos”. 

Havendo decisão Política para se trabalhar a partir da chamada Biodiversidade, o primeiro passo, sem dúvida, é investir pesado em Ciência e Tecnologia. Na sequência, escolhermos as opções mais viáveis economicamente, tarefa árdua, técnica e imprescindível. Será preciso Ousadia, Imaginação e presença marcante do Estado. Hélio Jaguaribe defende até a criação de uma grande Empresa Pública, segundo o mestre, uma Empresa que otimize o uso Racional e Sustentável dos recursos da região.

Consoante estudos de Charles R. Clement e sua equipe, podemos encontrar seis grupos de opções: Agricultura e Pecuária; Madeira; Ecoturismo; Produtos Florestais Não Madeireiros; Carbono e Genes. Vale o alerta: caso persistam os rumos atuais de desenvolvimento, a biodiversidade desaparecerá e o saldo é o que assinalamos acima. Portanto, sabedores que somos da importância da biodiversidade para todos nós, não deveríamos contar com mais Pesquisas diretamente ligadas a ela?

De minha parte, estou enojado com essa estratégia posta em prática na qual discursos estão em profundos descompassos com o modelo de Desenvolvimento, com essa metafísica do embuste. Fala-se para melhor silenciar. Em fim, estou com Clement: ”Se pretendemos o Desenvolvimento Sustentável com a Floresta de pé, como querem os povos da floresta amazônica, muitos brasileiros, os cientistas e pessoas do mundo afora, então é necessário mudar a forma como o governo trata o assunto e iniciar um programa de investimento na Amazônia, como parte integral do Brasil, inclusive e, principalmente, investimentos em C&T para viabilizar um futuro com a floresta de pé”.


                                                                Ary Carlos Moura Cardoso
                                                                      Professor da UFT



terça-feira, 13 de junho de 2017

Entrevista com o filósofo Paulo Arantes sobre "O novo tempo"


CONVITE


EM DEFESA DA FILOSOFIA COMO COMPONENTE CURRICULAR OBRIGATÓRIO NO ENSINO MÉDIO BRASILEIRO

Fábio Gai Pereira
Doutorando em filosofia/UFRGS. Professor na rede municipal de Porto Alegre/RS e no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho


Em que tipo de sociedade você deseja viver? Você deseja viver em uma sociedade organizada com a menor carga tributária possível, com um Estado que possua o menor número de funções possível, pois na sua concepção a sociedade civil precisa ter a liberdade para organizar-se da maneira como lhe convier, pois precisa ser respeitada em sua autonomia? Ou você tende acreditar que, em um ambiente de liberdade máxima de mercado, os que possuem menos dinheiro tendem a ter menos liberdade e, assim, o Estado precisa ter um papel mais amplo, arrecadando, via impostos, os recursos financeiros necessários para garantir serviços básicos como saúde e educação para aqueles que, inclusive, não poderiam pagar por esses serviços? Qual é mesmo o papel dos impostos? Qual deve mesmo ser a função do Estado? Você tem clareza dos seus argumentos em um debate como esse? Não gostaria de submeter os seus argumentos a um exame mais profundo? Digamos que essa seja, em linhas gerais, a nossa questão 1.
Em que tipo de sociedade você deseja viver? Em várias cidades brasileiras bem como em outras cidades de outros países foram registradas catástrofes naturais que causaram desespero e dor em muitas pessoas. Comerciantes utilizando-se da situação exploraram a lei de oferta e procura e aumentaram os preços de lonas, bombonas de água, hospedagem em hotéis e demais serviços. Órgãos de defesa do consumidor receberam denúncias a respeito disso. Ora, esses comerciantes sendo donos dos seus próprios bens não poderiam comercializá-los da maneira como lhes aprouvessem, pois vivemos em uma democracia e podemos agir livremente sobre os bens que nos pertencem? Ou isso se configura em abuso e o Estado deveria intervir em relações de comércio de natureza abusiva, dado que houve uma situação de fragilidade das vítimas? Afinal, o Estado deve regular relações comerciais? Não? Se deve, até que ponto deve fazê-lo? Você tem clareza dos seus argumentos em um debate como esse? Não gostaria de submeter os seus argumentos a um exame mais profundo? Digamos que essa seja, em linhas gerais, a nossa questão 2.
Em que tipo de sociedade você deseja viver? Ouvimos discursos de vários tipos. Somos bombardeados por argumentos que visam defender as mais diferentes ideias... Ideias sobre política, sobre comprar coisas, sobre ser isso ou aquilo, sobre quem somos, quem deveríamos ser... Afinal, seria bom para a nossa sociedade dedicar-se a investigar o que é desejável em um argumento honesto e promissor? Estudar estratégias de manipulação pelo discurso para prevenir-se dessa atitude e estudar estratégias de elaboração de discursos consistentes e promissores é não ou não é desejável para formação daqueles que integram a vida coletiva? Digamos que essa seja, em linhas gerais, a nossa questão 3.
Em que tipo de sociedade você deseja viver? Vivemos em uma era onde há muita informação disponível. Recebemos notícias reportando perspectivas completamente diferentes uma das outras sobre um mesmo fato e ficamos com um leque amplo de informações à disposição. Como posicionar-se diante de tantas informações? Como estabelecer conhecimento em meio a tantas opiniões? Não é relevante ao menos ter clareza do tipo de desafio a que somos lançados se não nos importarmos com a noção de justificação? Você prefere viver em uma sociedade que busca e repensa continuamente suas estratégias para definir o que é verdadeiro e o que é falso diante de tantos discursos ou prefere viver em uma sociedade que não se preocupa em viabilizar condições para que seus estudantes desenvolvam-se quanto a isso? Digamos que essa seja, em linhas gerais, a nossa questão 4.
Em que tipo de sociedade você deseja viver? Em uma sociedade que promove condições de responder as questões 1, 2, 3 e 4 ou em uma sociedade que não se preocupa em incluir na formação dos seus jovens as condições para acolher e seguir adiante nos avanços dos debates pertinentes às questões 1, 2, 3 e 4? Em que outros espaços da educação básica os nossos estudantes encontram um ambiente onde possam aprender a avaliar as suas próprias ideias sobre essas questões que levantamos nesse documento, sejam incentivados a lançá-las em debate, a aprofundar seus pressupostos e avaliar suas consequências com os instrumentos de análise conceitual pertinentes e à luz de uma compreensão mais ampla sobre o conjunto das linhas argumentativas que têm se mostrado mais promissoras ao longo da história dessas discussões?
A questão 1 trata da discussão sobre o papel do Estado e da forma como uma sociedade escolhe relacionar-se com a noção de liberdade e de desigualdade. Essa questão situa-se uma área da filosofia chamada filosofia política.
A questão 2 trata sobre a noção de justiça, sobre o que podemos tomar como um ação justa ou injusta com relação ao próximo. Essa questão situa-se em uma área da filosofia chamada ética.
A questão 3 trata das condições que um discurso deve apresentar para ser tomado como consistente e como relevante para o avanço em um debate. Essa questão situa-se em uma área da filosofia chamada lógica.
A questão 4 trata do desafio de distinguir as crenças que podem ser tomadas como uma mera opinião das crenças que podem ser tomadas como conhecimento. Para tanto, é preciso esclarecer a noção de justificação. Essa questão situa-se em uma área da filosofia chamada epistemologia.
Essas não são as únicas áreas da filosofia, mas essas questões pertinentes a essas áreas nos servem aqui para indicar o quanto elas nos afetam e nos ajudam a chamar a atenção para o fato de que as respostas que damos a elas trazem consequências importantes para nossas vidas. A filosofia possui muitas outras áreas e também procura responder a questões que não afetam o público em geral. Da mesma forma a biologia, a física, a química e muitas outras disciplinas trabalham com desafios de níveis de complexidade diferenciados, muitos dos quais interessarão apenas a especialistas. Contudo, nessas disciplinas também há conteúdos importantes para a formação básica, pois oportunizam uma vida em sociedade mais consciente e habilitada para lidar com desafios próprios da vida humana. Em filosofia, como vimos, há também um esforço para responder a questões que afetam a jornada de todos que partilham uma vida coletiva, não sendo, portanto, apenas uma área de interesse de especialistas.
Acreditamos que as disciplinas de filosofia e de sociologia são o local próprio para os debates das questões 1, 2, 3 e 4 e muitas outras de natureza semelhante. E porque de acordo com a resposta dada a essas questões definiremos o projeto de sociedade em que iremos viver, e porque a definição da sociedade em que vivemos nos impacta a todos e requer a participação qualificada de todos, defendemos a permanência da filosofia e da sociologia como componentes curriculares obrigatórios da grade curricular do ensino médio brasileiro. Participar dos debates que projetam definições para as nossas vidas, seja no âmbito coletivo ou individual, é uma opção nossa. Assim como é opção nossa ignorar ou não o conhecimento dos argumentos mais amplamente difundidos nos debates da história da filosofia e da sociologia. É opção nossa ignorar as ideias profundamente discutidas. É opção nossa abrir ou não canais de debate para o surgimento de novas alternativas. Contudo, de qualquer forma, será opção nossa a sociedade que estamos construindo. E uma sociedade que não educa para o debate estabelece um projeto de vida coletiva que não promove a solidariedade, pois sequer pensa sobre isso, e não consegue projetar soluções para os seus problemas porque, afinal, sequer pensa sobre isso. Em que tipo de sociedade você deseja viver?
ANPOF (biênio 2017-2018)
02 de Fevereiro de 2017

Informe da Reunião Extraordinária do Colegiado de Filosofia

O Centro Acadêmico de Filosofia participou de uma reunião extraordinária do colegiado de filosofia realizada na quinta-feira (08/06). Que teve como principais ponto de pauta a questão do mestrado acadêmico, revisão do PPC de filosofia, questões relativa a reunião de área com o curso de Teatro, além do bacharelado.

Em relação ao mestrado acadêmico houve uma longa discussão a cerca da necessidade do mesmo e das condições que temos para apresentar um projeto que não seja recusado pela CAPS. Quanto a necessidade de criação do mestrado acadêmico de filosofia, o colegiado se posicionou de forma unânime em favor do projeto. No entanto houve divergência se teríamos condições de apresentar um projeto em setembro desse ano. Ainda que apenas para pegar experiência ou em 2018.

Diante dessa divergência seguiu-se para votação. Que deu o seguinte resultado: 1 voto favorável a apresentação do projeto agora em setembro, 5 abstenções e 8 contrários. Vencendo portanto a posição da necessidade de um tempo maior de maturação do projeto. Este aliás foi o voto do Centro Acadêmico de Filosofia. Por entender que se não for para fazer um projeto de qua­li­dade, que tenha possibilidade de ser aprovado, é melhor aguardar o momento que isso seja possível.

Ainda sobre esse ponto, como foi aprovado por unanimidade a continuidade do projeto do mestrado acadêmico encaminhou-se em discutir na próxima reunião de planejamento qual seria a linha de pesquisa desse mestrado. Nessa linha o colegiado também se posicionou de forma unânime pela continuidade do projeto de criação do bacharelado. Ainda que o mesmo não seja prioridade para o colegiado de Teatro. Sendo assim definiu-se por tocar o projeto de forma independente. Inclusive ampliou-se a comissão do bacharelado com a incorporação dos professores Diógenes, Isau e Leon.

Já em re­lação a revisão do PPC de filosofia ocorreu uma divergência entre quem defendia uma câmara específica para realizar esse trabalho e os que defendiam que o trabalho de revisão do PPC fosse feito por todo o colegiado. Seguiu-se então para votação e por 8 votos contra 7 decidiu-se que a revisão do PPC será feita pelo colegiado e não por um grupo reduzido. O CAFIL votou com a maioria, isto é, para que o trabalho de revisão do PPC seja realizada pelo colegiado.

Outra questão importante foi que o colegiado decidiu por unanimidade aprovar os encaminhamentos da reunião de área com o curso de Teatro. Especialmente a realização conjunta da semana acadêmica em outubro e os nomes dos professores Leon e Fábio para comissão de organização da mesma. Outro ponto de convergência foi a perspetiva de realizar a jornada filosófica paralelamente a MOSCA, finalizando o semestre em novembro.

Além das questões acima debateu-se ainda a necessidade de uma postura mais firme do colegiado de filosofia frente a direção de campus, sobretudo diante de uma série de demandas que temos apresentado e tem sido completamente ignoradas. Diante disso decidiu-se acionar formalmente a direção do campus e exigir respostas satisfatórias às nossas demandas.

A reunião foi finalizada com a doação de livros didáticos de filosofia para o colegiado distribuir para os estudantes. O CAFIL ajudará no processo de distribuição desses livros.

Coordenação de Comunicação e Movimentos Sociais
Centro Acadêmico de Filosofia - CAFIL/UFT
Gestão Despertar é Preciso! 

terça-feira, 6 de junho de 2017

Comunicado sobre Encontro Nacional de Estudantes de Filosofia: Pré-selecionados para caravana ao Enefil

Informamos a lista de pré-selecionados para caravana ao Enefil:

1-Aline Aquino;
2-Thais Melz;
3- Lucas Adriano;
4- Geralda Sousa;
5- Joel Cesar Ribeiro;
6- Getúlio Barros;
7- Kamylla Soares;
8- Fernando Lourenço;
9- Markelaine Batista;
10- Isau Ferreira
11- Luzinaldo Gomes;
12- Irving Santos;
13- Fernanda Borges;
14- Djalmir Silva Sena;
15- Fluvia Alencar;
16- Adriano Maropo;
17- Paulo Arthur;
18- Raimundo Nonato;
19- Luiz da Silva;
20- Washington Luiz;
21- Pedro Ferreira .

Lista de espera;
1- Joel Almeida
2- Raidon Charles;
3- Lana
4- Péricles;
5- Helena Maria.

Lembramos que, para confirmar a vaga, os pré-selecionados devem fazer a inscrição no evento, efetuar o pagamento e enviar uma cópia do comprovante de pagamento da inscrição - juntamente com o número da matrícula, do RG e CPF para o CAFIL/UFT até *20 de junho* . A não confirmação do pagamento da Inscrição, até a data estabelecida, resultará na perda da vaga e na consequente substituição por outro aluno que esteja na lista de espera.

Destacamos que o CAFIL/UFT só arcará com o transporte. A despesa com alimentação nos quatro dias de translado será de inteira responsabilidade de cada um, bem como a inscrição no evento e as demais despesas de viagem.

O CAFIL/UFT se propõe em organizar uma campanha financeira para diminuir esses custos. sendo o valor arrecadado compartilhado coletivamente. Com isso conclamamos a todas e todos que se envolvam nessa campanha financeira.

Atenciosamente,

Coordenação Geral do Centro Acadêmico de Filosofia
Gestão Despertar é Preciso!

Dica cultural!


Participem!


CONVOCATÓRIA: 3ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO COLEGIADO DE FILOSOFIA

Dia 08/06/17 (quinta-feira), 08:00, Sala 104J.

1- Informes
2- Atas do Colegiado: discussão/aprovação
3- Mestrado acadêmico
4- Adequação à Resolução CNE/CP nº2/2015
5- Resultado da reunião de área
6- Semana Acadêmica
7- Construção do PDC
8- Comissão de bacharelado - encaminhamentos
9- Eventos do Bloco D - questionamentos à Direção de Campus


Atenciosamente,

Eduardo Simões
Coordenador do Curso de Filosofia

Universidade Federal do Tocantins - UFT
Coordenação do Curso de Filosofia 
Campus de Palmas - Bloco BALA II, sala 13
109 Norte, Av. NS 15, ALCNO 14
Palmas - TO
CEP 77.001-090
(63) 3232-8221

Informe da Reunião do Colegiado de Filosofia do Mês de Maio.

Ocorreu no dia 25 de Maio mais uma reunião do colegiado de filosofia. Tendo como principais pontos de pauta: A permuta entre os professores Marco Aurélio da UFT e Wellington Amorim da UFMA; Apresentação do plano de trabalho da coordenação do curso para o biênio 2017/2019; E a Avaliação da I Jornada filosófica da UFT.
A cerca da permuta entre os professores Marco Aurélio e Wellington Amorim, agora com o processo correndo seu fluxo legal e toda a documentação apresentada, colocou-se em discussão e em seguida em votação. E após longa discussão e ponderações, por ampla maioria, o colegiado de filosofia decidiu se posicionar contrariamente. Foram 2 votos favoráveis, 2 abstenções e 12 contrários.
A posição do CAFIL nessa votação foi contrário a permuta. Por entender que o perfil do professor Wellington Amorim não é o adequado para o colegiado de filosofia.
Em seguida os professores Eduardo Simões e Juliana Santana apresentaram o plano de trabalho da coordenação do curso de filosofia no biênio 2017/2019. Os principais pontos desse plano é; Trabalhar na perspetiva coletiva, a criação de um site para o colegiado de filosofia, a efetivação do bacharelado, o fortalecimento do mestrado, o aprimoramento da especialização, parceria com o CAFIL, a recepção dos calouros, uma agenda permanente de ações, reuniões pedagógicas e a criação de uma biblioteca setorial.
O terceiro ponto de pauta discutido na reunião foi sobre a avaliação da jornada filosófica. Todos foram unânimes em dizer que o evento superou as expectativas, sendo ressaltado o bom desempenho dos estudantes e a parceria com o CAFIL.
O CAFIL também fez uma avaliação positiva da jornada filosófica e ressaltou a importância da experiência para o aprendizado e empoderamento dos estudantes. Diante disso, por unanimidade decidiu-se pela continuidade da jornada filosófica, sendo que a periodicidade, isto é, se será um evento semestral ou anual será decidido na próxima reunião pedagógica.
Outros pontos foram discutido. Como a composição da banca de avaliação do professor substituto do professor João Francisco, a recomposição do Conselho de Avaliação Docente e a proposta de um evento sobre os 100 anos da primeira greve geral no Brasil e a questão do trabalho hoje.
Para banca de avaliação do professor substituto foi aprovado o nome dos seguintes professores: Eduardo Simões, Leandro Frienberg, João Francisco e Leon Fahi. Já para o conselho de avaliação docente, foi aprovado o nome dos professores: Fábio Duarte, Juliana Santana, Roberto Amaral e João Paulo.
Em relação ao evento proposto pelo professor Diógenes a cerca dos 100 anos da primeira greve geral no Brasil, foi aprovado e será realizado em agosto na semana de recepção dos calouros.
Centro Acadêmico de Filosofia - CAFIL/ UFT 
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PROGRAMAÇÃO - IV Jornada Filosófica da UFT

IV JORNADA FILOSOFICA DA UFT A SOLIDÃO NO SÉCULO XXI PROGRAMAÇÃO • Segunda-feira (26 de Novembro de 2018) VESPERTINO: MINICU...